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26/01/2019

BF18 - Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira

Inauguração - 26 JAN 16h
 

Inaugura no próximo dia 26 de janeiro a BF18, Bienal de Fotografia de Vila Franca de Xira, iniciativa que, sob a curadoria geral da crítica e historiadora de arte Sandra Vieira Jürgens, congrega na presente edição três exposições que estarão patentes ao público entre 26 de janeiro e 10 de março de 2019.

Assim, tem lugar no Celeiro da Patriarcal a apresentação de trabalhos dos dez candidatos que foram selecionados no âmbito da componente de concurso do Certame. A partir desta seleção, levada a cabo por um Conselho de Curadores constituído por Paula Parente Pinto, António Júlio Duarte, Maria do Mar Fazenda e José Luis Neto, um Júri de Premiação deliberará os vencedores das categorias do concurso.

Dando continuidade à vertente curatorial encetada na edição de 2016 da BF, têm lugar, paralelamente à mostra da Patriarcal, a exposição “Espaço Comum”, com os artistas Margarida Correia, Rodrigo Tavarela Peixoto, Tito Mouraz e Valter Vinagre, no Museu Municipal; e “Imagens com Vida Própria”, com Duarte Amaral Netto, João Paulo Serafim, Mariana Gomes Gonçalves e Soraya Vasconcelos, na Fábrica das Palavras, ambas em Vila Franca de Xira.

Nesta edição da iniciativa, que se iniciou em 1989 exibindo um invejável percurso de quase 3 décadas dedicadas exclusivamente à fotografia, a Bienal volta a afirmar-se como iniciativa incontornável no panorama da Cultura nacional no que à arte fotográfica diz respeito, reiterado o seu propósito de promover e incentivar a produção nacional de fotografia contemporânea.

 


"O conjunto de fotografias da série Fluvial incide em paisagens e praias fluviais situadas no interior do norte e centro de Portugal. Nesta série, Tito Mouraz centra a sua visão e reflexão em experiêcias associadas ao lazer e à relação com o rio, particularizando a figura humana (como na imagem da mulher grávida e da que emerge da água), ou dirigindo a atenção para a natureza envolvente. A dupla perspectiva da obra, entre a observação mais documental e direta da realidade e a visão mais abstrata na referência isolada e fragmentada de pormenores da paisagem e elementos naturais contribui para uma certa estranheza visual, narrativa e poética das cenas, de que o espectador pode extrair as suas próprias associações num jogo de definição e significado."

Sandra Vieira Jürgens