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14/04/2022

Não sei se posso desejar-lhe feliz ano

Obras da coleção Mário Teixeira da Silva, MNAC, PT

Curadoria: Adelaide Duarte

14 abril a 28 agosto 2022

Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado
Rua Serpa Pinto, 4 | Rua Capelo, 13
213 432 148
www.museuartecontemporanea.gov.pt

A exposição apresenta publicamente, pela primeira vez, um conjunto de artistas referenciais desta colecção particular. Galerista de percurso firmado, Mário Teixeira da Silva reuniu, ao longo de cinquenta anos, relevantes obras de artistas portugueses e internacionais. O título escolhido para a exposição remete para a obra exposta “Não sei...”, de Jimmie Durham, sendo o seu carácter enigmático um elo de ligação desta colecção de obras com cronologia alargada e distintas tipologias artísticas.

Contexto da exposição

Na sequência do ciclo “Colecionar Arte”, promovido pela direcção de Os Amigos do Museu Nacional de Arte Contemporânea-Museu do Chiado, em que Mário Teixeira da Silva participou, em 2017, com moderação de Adelaide Duarte, surgiu a ideia de expor a colecção que nunca fora mostrada no país. A actual direcção do MNAC acarinhou a proposta e conseguiu reunir as condições para esta primeira apresentação pública da colecção Mário Teixeira da Silva, em Portugal.

Muito diversificada, na sua representatividade de autores e de media utilizados, a colecção apresenta grupos de obras de grande relevância no domínio da arte moderna e contemporânea, portuguesa e internacional. Incluindo ainda elementos de arte conhecida como tribal, é de destacar também o importante núcleo de fotografia.

Sobre o coleccionador

Mário Teixeira da Silva é coleccionador amateur e um leitor compulsivo. Faz das suas viagens os seus “momentos de liberdade” para se deixar seduzir pelos objectos. Reuniu uma coleçcão de arte contemporânea internacional, com um espectro artístico que vai muito além do seu trabalho galerístico. Licenciado em Engenharia Química pela Faculdade de Engenharia do Porto, em 1975 abre o Módulo-Centro Difusor de Arte, primeiro no Porto, e mais tarde em Lisboa. Essa galeria, dedicada às novas tendências na arte contemporânea, mantém, até hoje, e desde há quase cinco décadas, a mesma persistente e coerente linha de trabalho.

+info: MNAC website